Novos nomes no cenário musical estão se destacando ao longo dos anos com seus trabalhos autorias e firmando parcerias cada vez mais fortes, milhares de compositores, produtores e interpretes estão unindo forças e idéias para apresentarem seus trabalhos.
A Vitrolinha do Tio Fred está abrindo espaço para esses novos artistas e iremos divulgar alguns dos trabalhos autorias que estamos recebendo.
Hoje iremos falar de Cassius Klay, mineiro de Belo Horizonte está se destacando com suas músicas, com uma pegada de MPB, Rock e Blues.
Desde os seus nove anos de idade Cassius Klay ouvia música dos Beatles,
comprava varias fitas cassetes, revistas, discos e estudava a carreira solo de
cada um dos quatro integrantes da banda, em especial, George Harrison, mas
todos os quatro serviram de fonte de inspiração para Cassius que começou desde
cedo a observar que os quatro integrantes da banda cantavam, compunham e
tocavam.
Aos 15 anos começou a estudar
violão por conta própria e escreveu suas primeiras canções.
Já com 21 anos Cassius fazia apresentações em bares e restaurantes de
BH e continuou seus estudos musicais agregando novos reflexos em sua música,
sofreu influencia dos Rolling Stones, Led Zeppelin, Pink Floyd, Elvis Presley,
Creedence, Skank, Queen e Yes.
Dois anos mais tarde Klay se identificou, também, com os artistas
mineiros renomados como Milton Nascimento, Lô Borges e Beto Guedes.
Cassius Klay é compositor, cantor e produtor musical, já participou de vários
festivais de música nas cidades históricas de Minas Gerais com, por exemplo, Três
Pontas e Poços de Caldas.
Foi nessa época que Cassius conheceu Ismael Tiso e Clayton Prosperi. Os três participaram das gravações do álbum " E A Gente Sonhando" de Milton Nascimento, lançado em 2010. Os três também foram integrantes da banda Änïmä Minas.
Foto: Cíntia Duarte
Lançamentos:
EP - Cassius Klay - 2001
CD - Psicobélico - Cassius Klay - 2006
EP - "1" - Eletrons - 2007
CD - "...e a gente sonhando" - Milton Nascimento - 2010
Single - "Água Viva" - 2012
Single - "Diamante num Jardim" - 2017
Seu último single "Diamante Num Jardim" foi lançado em 22 de agosto de 2017 e é o resultado de um projeto que envolve integrantes de três banda mineiras Änïmä Minas de Três Pontas, Pão e Circo de Poços de Caldas e Compasso Lunnar, também, de Três Pontas MG. Letra e Música de Cassius de Carvalho Guimarães (Cassius Klay) e a produção foi uma parceria de Cassius com Guilherme Cabral, ex integrante da banda LaTuya.
A Vitrolinha toca a história de Roland Orzabal vocalista e
compositor da banda inglesa TEARS FOR FEARS.
Natural de Portsmouth, Roland Jaime Orzabal de La Quintana nasceu dia 22 de agosto de 1961, alem
de cantor e compositor, Orzabal é, também, produtor musical e escritor.
Quando Roland Orzabal conheceu Curt Smith eles eram bem
pequenos em Bath, Inglaterra. No final dos anos 70 formaram um grupo com
colegas. Depois que esse grupo se separou Orzabal e Smith decidiram formar o
Tears For Fears tocando músicas synthpop/new wave diretamente inspiradas nas
teorias do psicólogo estadunidense Arthur Janov.
Roland Orzabal, meados dos anos 90,
No final dos anos 90 Smith se separa de Orzabal e se despede
do Tears For Fears . Os álbuns Elemental (1993) e Raoul and the Kings of Spain
(1995) são trabalhos solo feitos por Orzabal.
Elemental ganhou o Disco de Ouro nos EUA e Prata no Reino
Unido. Em 2001 ele lançou seu primeiro álbum
solo, assinado com teu nome TOMCATS SCREAMING OUTSIDE, enquanto ele e Smith reconciliaram-se
e começaram a trabalhar em um novo álbum do Tears For Fears Everybody Lovess a
Happy Ending lançado em 2004.
Orzabal produziu Oleta Adams, o álbum Circle Of One, ajudou
na produção do álbum Love In The Time Of Science da cantora e compositora
islandesa Emiliana Torrini.
Em 2014 Orzabal lançou seu primeiro livro: Sex, Drugs &
Opera: There’s Life After Rock’n’Roll que conta a história sobre a vida de
Solomon Capri, uma estrela pop semi-aposentado aparentemente contente com sua
meia idade e com sua linda mulher Jenny.
Jenny consegue prosperar em seu negócio e, na mesma
proporção, se distancia de Solomon.
Para tentar ganhar sua esposa novamente, Solomon se inscreve
em um reality show que transformam artistas pop em cantores de ópera.
Para ganhar o reality Solomon contrata um octogenário excêntrico
treinador de ópera e o protagonista aprende muito mais do que melhorar a
qualidade do seu vibrato, especialmente quando o seu treinador pede a Solomon
para fazer um dueto com a recém-solteira Samantha.
Orzabal é casado com Caroline desde 1982. Eles têm dois
filhos, Raoul e Pascal.
Orzabal e sua esposa Caroline
No auge da popularidade do Tears For Fears em 1985, Orzabal
ganhou considerável atenção da imprensa por sua conturbada relação com seu pai
e uma charge apareceu no jornal britânico The Sun, falando disso. A charge foi
depois reimpressa dentro das ilustrações do single do Tears For Fears “I Believe”.
Além de música e psicologia, Orzabal diz ter interesse em
fotografia, política, sociologia e astrologia.
Orzabal conseguiu seu primeiro sucesso com a música MAD
WORLD lançada no ano de 1982 e esse foi o terceiro single da banda.
No Brasil
os singles que fizeram mais sucessos foram Pale Shelter lançada em 1983, Shout , Everybody Wants to
Rule the World e Head Over Heels em 1985, Woman in Chains e Advice for the
Young at Heart em 1990 e Break it Down Again em 1993.
Hoje é o aniversário de Marcelo Nova, ele foi vocalista da banda baiana Camisa de Vênus, desde o início de 1980 até 1987. Em 1988 Marcelo iniciou sua carreira solo, gravou no ano seguinte um LP ao lado de Raul Seixas A Panela do Diabo. Em 1995 reuniu-se com o Camisa de Vênus e lançou mais dois álbuns, sendo um ao vivo e outro de estúdio. Em 1998 retomou a sua carreira solo.
O último trabalho de estúdio foi o álbum 12 Fêmeas de 2013.
Marcelo Nova é conhecido por ter composto as músicas Bete Morreu, Eu Não Matei Joana D'Arc, Simca Chambord e Só o Fim, com o Camisa de Vênus, Cocaína, Coração Satânico e Faça A Coisa Certa da carreira solo e Pastor João e a Igreja Invisível e Carpinteiro do Universo com Raul Seixas.
Também conhecido como Marceleza, Ele nasceu em 1951 em Salvador no estado da Bahia.
Marcelo é vocalista, guitarrista, percussionista, baterista e violinista.
Suas influencias vem de Bob Dylan, The Clash, Sex Pistols, Chuck Berry, Rolling Stones e Raul Seixas.
Marcelo Nova em turnê 2013/2014.
Na infância ele era muito tímido e concentrava todas as suas horas livres em ouvir música. Ganhou de seu pai um disco de Little Richard, Here's Little Richard. Aos 14 anos viu um show de Rauzito e os Panteras e descidiu seguir carreira pelos caminhos do Rock brasileiro.
Na adolescência trabalhou com o pai em uma clínica de fisioterapia, também, vendia seguros e montou uma loja de discos chamada NÉCTAR em meados dos anos 70.
Devido ao sucesso de sua loja Marcelo consegue um emprego em uma rádio de Salvador, a Aratu FM, sendo responsável por um programa chamado Rock Special, e pela programação da rádio.
Com a rádio Marcelo se torna bem conhecido por pessoas em outros estados com o Rio de Janeiro e São Paulo ligadas a gravadoras, que lhe chamava para dar opiniões sobre vários discos que eles recebiam das matrizes e não tinham a menor ideia do que se tratava e de como comercializar aquilo.
No início dos anos 80, Marcelo Nova vnde o ponto da loja e faz uma viagem para Nova Iorque, lá ele teve contato com o movimento Punk e resolve montar a sua própria banda.
De volta ao Brasil, Marcelo Nova chama um amigo que tinha conhecido na TV Aratu, Robério Santana, para formar uma banda que tocasse rock and roll e punk rock. A banda Camisa de Vênus foi formada ainda em 1980 e, após p lançamento de um compacto, ficam famosos na Bahia e eles gravam um álbum.
Foram 7 anos, quatro álbuns de estúdio e um ao vivo, vendeu mais de 300 mil cópias do disco Correndo o Risco.
Em 1995 o Camisa de Vênus se reuniu novamente e lançou mais dois álbuns, um ao vivo e o outro em estúdio. Após um novo fim em 1997 se reune esporadicamente, mas agora com Eduardo Scott (ex-Gonorréia) nos vocais.
Após o último álbum da primeira formação do Camisa de Vênus, Marcelo Nova reúne novos músicos para formar uma banda de apoio para sua carreira solo. A primeira formação da banda ENVERGADURA MORAL conta com Gustavo Mullem nas guitarras, João Chaves (Johnny Boy) nos teclados, Carlos Alberto Calasans no baixo e o veterano Franklin Paolilo na bateria.
Após ensaios e apresentações, a banda entra em estúdio e grava o primeiro disco Marcelo Nova e a Envergadura Moral, lançado em 1988.
Marcelo Nova e Raul Seixas 1989.
No início dos anos 90, Marcelo Nova estava em turnê quando o presidente Fernando Collor confiscou as cadernetas de poupança de todo mundo e, portanto, os shows que ele tinha marcado foram cancelados. Ele resolveu pegar seu violão e sair com mais um músico, sem nenhum instrumento elétrico, fazendo uma turnê acústica. Em 1991 saía o disco Blackout, primeiro disco integralmente acústico da história do rock nacional, que marca a entrada de André Christovam, substituindo Gustavo Mullem.
Em 1994, Marcelo Nova pegou a sonoridade acústica e inverteu-a completamente, produzindo um disco com muita guitarra e bem pesado. O álbum foi entitulado A Sessão Sem Fim e contou com o guitarrista veterano Luis Sérgio Carlini, ex-guitarrista da banda de Rita Lee nos anos 70.
Relançou seus sucessos em 1998 com novos arranjos Eu Vi o Futuro, Baby. Ele É Pasado.
Marcelo Nova atuou também em filmes o primeiro foi em 2007 O Magnata, fazendo o papel da consciência do Magnata e em 2012 Raul- O Início, O Fim e o Meio fazendo papel como ele mesmo.
Ian Scott Anderson nasceu em 10 de agosto de 1947 na cidade de Dunfermline, Escócia. Além de cantor e compositor, Ian também é guitarrista e flautista, mais conhecido por ser líder da banda Jethro Tull.
Anderson declarou que seu desejo por participar de uma banda de Rock nasceu por ler edições das revistas Melody e New Musical Express quando ele trabalhava em uma banca de jornal ainda quando era adolescente.
em 1963 ele formouo The Blades com seus amigos de escola Barriemore Barlow na bateria, John Evan no teclado, Jeffrey Hammond no baixo e Michael Stephens na guitarra. Eles tocavam Soul e Blues e Ian Anderson tocava gaita e fazia os vocais.
Em 1965 a banda se transformou em John Evan Smash, comportando mais integrantes. Anderson se separou do grupo após dois anos e se mudou para Luton. Ali conheçeu o baterista Clive Bunker e o guitarrista e vocalista Mick Abrahams. Eles se uniram a Glenn Cornick, que tocava baixo, e fundaram o Jethro Tull.
Anderson abandonou a pretenção de tocar guitarra eletrica e a trocou por uma flauta.
Ian Anderson nos dias atuais.
Ian Anderson foi casado com Jennie Franks por quatro anos, foi ela quem escreveu grande parte dos versos da canção AQUALUNG. Em 1976 casou-se com Shona Learoyd e teve dois filhos, James Anderson, que seguiu a carreira de musicista e Gael que trabalha na indústria cinematográfica e é casada com o ator Andrew Lincoln.
O Vitrolinha conta hoje a história de Paul Geary ex baterista da banda norte americana Extreme. Geary assumiu o posto de 1985 à 1994 e deixou a bateria para Mike Mangini para seguir uma bem-sucedida carreira de empresário, trabalhando com a banda Godsmack.
Paul Geary nasceu em 24 de julho de 1961 em Medford, Massachusetts.
em 1995 Geary fundou a Global Artist Magnament em Boston e, além da Godsmack, foi responsável pelo lançamento da Alter Bridge, Creed, The Scorpions Fuel, Steel Panther, The Smashing Pumpkins, Jashon Bonham dentre outros.
Em 2005 Paul vendeu a Global Artist Magnament para Irving Azoff e se mudou para Los Angeles.
Atualmente Paul Geary é có-proprietário de um autêntico restaurante italiano em Boston chamado TRESCA, ele e seus sócios, Ray Bourque, um renomado jogador de Hóquei e o immobiliário Harvey Wilk.
Across the Universe foi uma canção lançada pelos Beatles no álbum Let It Be, composta por John Lennon.
Essa música foi gravada entre os dias 3 e 11 de fevereiro de 1968 e a primeira versão contou com um coro feminino de duas fãs que estavam na frente do estúdio em Abbey Road naquele dia. Uma delas era a brasileira Lizzie Bravo.
É também o titulo de um musical lançado em 2007 dirigido por Julie Taymor, mesma diretora de Frida, retrata os anos 60 e é recheado de guerras e paixões, ambientando toda uma época através da obra dos Beatles.
O roteiro do filme é especial para os fãs de carteirinha dos eternos garotos de Liverpool. A referência aos Beatles não está apenas na música, mas toda a história está atrelada à vida e obra dos componentes do grupo, todos os personagens nasceram de alguma canção dos Beatles. Jude, muito bem interpretado pelo inglês Jim Sturgess, é um garoto típico da classe operária de Liverpool que trabalha para ajudar a mãe e se diverte com a namorada em pubs, ouvindo rock and roll, enquanto Lucy é uma garota de classe média criada nos subúrbios, que vive num mundo de fantasia até a morte do namorado na Guerra do Vietnã.
Desde o início do filme as auto referências são marcantes: a banda que toca num ambiente idêntico ao Cavern Club se parece com os próprios Beatles no começo da carreira. Jude acaba indo para os Estados Unidos para tentar encontrar o pai que nunca conheceu. Um aviador americano que conheceu sua mãe nos tempos da guerra, algo bastante comum na época e que, ao mesmo tempo, é uma alusão à vida de John (embora Hey Jude tenha sido escrita por Paul para Julian, o primeiro filho de Lennon), que também foi criado sem pai. O improvável encontro entre os dois se dá através da amizade de Jude e Max, irmão de Lucy, que personifica a rebeldia dos anos 60. Aliás esse é o grande cenário da trama. O filme é um mosaico daqueles tempos: Pop art, psicodelismo, drogas, manifestações contra a guerra, comunidades alternativas, pacifismo, movimento dos direitos civis, tem de tudo um pouco, até um improvável casal de músicos formado por Sadie (Sexy Sadie) e Jojo (Get back), codinomes para Janis Joplin e Jimmy Hendrix.
Duas participações especiais são as de Bono e de Joe Cocker. Bono interpreta uma espécie de guru da contra cultura, algo entre Timothy Leary e Andy Wahrol, cantando I am the Walrus, enquanto Joe, apesar de não ter nenhuma fala, encarna um hippie, um mendigo e um cafetão na canção Come together, interpretada com sua inconfundível voz rouca. Como um todo, a performance dos atores cantando não deixa a desejar. Menção especial às interpretações de Something, Helter Skelter e Dear Prudence, com destaque para as vozes de Jim Sturgess e Dana Fuchs, que faz a cantora de blues e rock Sadie. Evan Rachel Wood e Joe Anderson são mais atores que cantores, mas nada que comprometa a qualidade do material. Outro fator que salta aos olhos é a beleza plástica de algumas cenas, com efeitos especiais ou não. As cenas do casal Jude e Lucy na água ou a viagem psicodélica no ônibus de dr. Robert (Bono) foram muito bem produzidas.
Across the universe é um musical para aqueles que torcem o nariz para o gênero; interessante para os beatlemaníacos ou para aqueles que conhecem apenas superficialmente o repertório do grupo. O fundamental é que a história de amor entre Jude e Lucy não cai na superficialidade de alguns enredos típicos de comédias românticas. Embora o projeto não fosse o de realizar um épico ou um drama de época, Across the universe consegue retratar com originalidade e uma certa poesia uma das décadas mais importantes do Século XX, em que a cultura pop foi definitivamente marcada pelo rock and roll, e especialmente pela música de quatro garotos de Liverpool.
Uma das vozes mais singulares da MPB, o cantor e compositor carioca Luiz Melodia, 66, não resistiu às sessões de quimioterapia que fazia para combater um câncer na medula óssea e morreu na madrugada desta sexta (4), no hospital Quinta d'Or, no Rio.
"É uma doença muito traiçoeira. Ele foi para o hospital fazer quimioterapia, mas não aguentou", afirmou a mulher do cantor, Jane Reis.
Melodia lutava há meses contra o mieloma múltiplo, e chegou a ser internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) durante as sessões de quimioterapia.
Em abril passado, a família informou, pelas redes sociais, que o estado de saúde do cantor havia melhorado, e agradeceu "o acolhimento, o carinho e respeito" dos fãs.
No mês seguinte, ele realizou um transplante de medula. Muito fraco e precisando recuperar sua imunidade, permaneceu internado, mas não resistiu ao tratamento.
O nome de batismo era Luiz Carlos dos Santos, filho de um sambista do morro do Estácio, no Rio, berço do samba urbano carioca. O menino descobriu a música ao ver o pai tocando viola em casa.
Melodia precisou contrariá-lo para seguir na música, porque o pai sonhava vê-lo doutor.
Foi no seu morro do Estácio natal que Melodia conheceu o poeta Wally Salomão e Torquato Neto. Por meio do poeta, Gal Costa conheceu as composições do artista —cujas canções ela gravaria. A primeira mais famosa foi "Pérola Negra", no disco "Gal a Todo Vapor".
"Está Holly Estácio", outra de suas mais conhecidas, ganhou interpretação em diversas vozes, tornando-se um dos clássicos da música popular brasileira — ela foi primeiro gravada por Maria Bethânia.
Em 1973, com o sucesso, lançou o disco "Pérola Negra".
Consolidado a partir de ótimos discos como "Maravilhas contemporâneas" (1976), que trazia outros dois clássicos de sua autoria, "Juventude transviada" e "Congênito", e "Mico de circo" (1978), que emplacou sua gravação consagrada de "A voz do morro", de Zé Keti. Nos anos 1980, com discografia menos inspirada, seguiu compondo pérolas como "Só" e se firmou-se como intérprete, a partir de sua gravação de "Negro gato" (Getúlio Côrtes).
Melodia atravessou a década seguinte com shows de sucesso, inclusive na Europa, espraiando-se musicalmente por samba-funk, reggae e samba nos moldes ortodoxos. Tudo sem deixar de brilhar como canário, em regravações populares como "Codinome beija-flor" (de Cazuza, Ezequiel Neves e Reinaldo Arias) e "Broto do jacaré" (Roberto e Erasmo).
Entre projetos de releituras, acústicos e DVDs ao vivo, viveu ótimos momentos no século 21. Mas ficou 13 anos sem lançar projetos autorais, jejum interrompido em 2014, com seu último disco, "Zérima". O disco rendeu elogios da crítica e lhe valeu o reconhecimento como melhor intérprete no Prêmio da Música Brasileira, em 2015.
Deixa a viúva Jane Reis, sua empresária e cantora, e o filho Mahal, rapper.
James Alan Hetfield nasceu em Downey em 3 de agosto de 1963 e é o principal compositor da banda de Heavy Metal Metallica. Em 2004 foi considerado o segundo melhor guitarrista base de heavy metal de todos os tempos pela revista Guitar World e em 2010 considerado pela MusicRadar o décimo segundo melhor vocalista de todos os tempos.
James Hetfield foi criado numa família norte-americana tradicional, seguidores rigorosos da Ciência Cristã, cujos valores começaram a ser questionados por ele durante a adolescência, o que criou vários conflitos com seu pai, Virgil Hetfield, que era camionista. James voltaria à fé somente em meados da década de 1990. Sua mãe, Cynthia, fora cantora lírica quando jovem, e ajudou James em seus primeiros passos na música quando ele era criança. Virgil saiu de casa quando James tinha treze anos (1977) e não voltou mais. James voltou a manter contato com seu pai somente depois do lançamento do Black Album, mas disse em uma entrevista que achou o comportamento do pai inapropriado, pois ele só o procurava para assinar certos 'papéis'.
Cynthia morreu de câncer ainda jovem após recusar receber tratamento, por acreditar que a cura viria através da fé em Deus, e não de remédios, conforme pregava a doutrina religiosa que seguia. O episódio afetou James profundamente que, anos mais tarde, viria a expressar o sentimento em músicas como "The God That Failed" ("O Deus Que Falhou") e "Until It Sleeps" ("Até Que Durma"). É casado com a argentina Francesca Hetfield com quem tem 3 filhos, Cali Hetfield (nascida em 18 de outubro de 1998), Castor Hetfield (nascido em 18 de Maio de 2000) e Marcella Hetfield (nascida em 17 de abril de 2002).
Na adolescência, James Hetfield era tímido. Mas de acordo com uma entrevista dada por uma ex-namorada sua, ele se soltava quando subia num palco. Isso se devia provavelmente ao fato de a música ser o melhor e preferido jeito que Hetfield encontrou para expressar todos os sentimentos reprimidos que foram obtidos através das dificuldades passadas em sua infância
James iniciou seu contato com a música aos 9 anos, quando teve aulas de piano, pouco tempo depois, também aprendeu a tocar bateria antes de partir para a guitarra. Anos mais tarde, já no final de sua adolescência, James começa a dedicar-se totalmente à música e forma a sua primeira banda chamada Obsession, inspirados por bandas como Black Sabbath, UFO, Aerosmith, Motorhead e Thin Lizzy. A banda era formada pelos irmãos Veloz no baixo e bateria, Jim Arnold na guitarra e Hetfield no vocal. Seus amigos Ron McGovney e Dave Mass cumpriam o papel de roadies. Os Obsession tocavam em apresentações na escola, e já começavam a compor as suas primeiras letras, mas sem muito sucesso. As pequenas plateias (quando tinham) preferiam covers, o que irritava James.
Entretanto, James mudou-se para Brea, uma cidade situada também na Califórnia, e foi estudar para o Brea Olinda High School, onde conheceu o baterista Jim Mulligan. Os dois entretinham-se a ensaiar na escola, durante a hora do intervalo aterrorizando os seus colegas com a sonoridade pesada que praticavam. Um dia, encontraram um colega de escola, Hugh Tanner, a passear com uma guitarra destruída, surgiram então os Phantom Lord, banda constituída por James Hetfield na guitarra e vocal, Jim Mulligan na bateria e Hugh Tanner na guitarra. O baixo ficou assegurado por diversos músicos, até que James terminou o ensino secundário e regressou à cidade de Downey.
De volta à sua localidade de origem, James foi morar com seu amigo Ron McGovney, em uma casa que pertencia aos pais de Ron e que estava em vias de ser demolida. Tratava-se do local ideal para ambos darem largas à sua arte, para ensaiarem e fazerem barulho sem serem incomodados. Entretanto, James convenceu o amigo a tocar baixo. Surgiu assim a terceira banda liderada por James: os Leather Charm. Neste grupo, James Hetfield era vocalista, Ron McGoveny assegurava o baixo, enquanto Hugh Tanner e Jim Mulligan mantinham os mesmos instrumentos que tocavam na banda anterior. Os Leather Charm tocavam em alguns clubes noturnos e ainda conseguiram gravar uma fita demo. Depois disso, a banda começou a separar-se, primeiro foi Hugh Tanner que abandonou o projeto, tendo sido substituído por Troy James. Mais tarde, o baterista Mulligan decidiu participar de uma banda com estilo mais progressivo. Com a falta de um baterista, James e seus companheiros finalmente decidiram dissolver o Leather Charm.
Nos primórdios da banda, o Metallica experimentou várias formações de vocal; além disso, James também tocava guitarra. Algumas das opções consideradas incluíam um outro guitarrista, tendo John Roads como guitarrista solo e John Bush do Armored Saint (que mais tarde se juntaria ao Anthrax) como vocalista. Hetfield afirmou numa entrevista em 1989 para a revista Spin que a banda queria o ex-vocalista do Misfits, Glenn Danzig, mas não deixou claro se Danzig chegou a ser contactado pela banda. Finalmente, a banda foi formada com James Hetfield (guitarra e vocal), Lars Ulrich (bateria), Dave Mustaine (guitarra) e Ron McGovney (baixo). De 1981 a 1983, o estilo de vida errático de Mustaine ocasionou problemas de relacionamento entre ele e o resto da banda. Uma briga em questão, ficou famosa. Quando Dave Mustaine trouxe seu cão para um ensaio, o cão achou o carro de Ron McGovney, e arranhou todo o painel frontal. James chutou o cachorro de Mustaine, e os dois começaram a discutir, até que ambos chegaram às vias de fato trocando socos. Em seguida Ron pulou em cima de Dave, que o jogou contra a parede. Então o despediram mas no dia seguinte ele foi perdoado. Em outro caso Mustaine chegou a derramar cerveja no baixo de McGovney, o que fez com que ele levasse um choque elétrico ao ligar o baixo e por pouco não se machucasse mais seriamente. Hetfield e Ulrich acabaram por ejetar Mustaine da banda por causa de seus excessos com bebida, e recrutaram o guitarrista Kirk Hammett da banda Exodus no mesmo dia. Mustaine foi mandado de volta para casa numa viagem de 4 dias de ônibus e acabou formando o Megadeth.
Até meados da década de 1990, Hetfield gravava todas as bases de guitarra do Metallica. Apenas no álbum Load, de 1996, Hammett passou a também gravar bases. Hetfield também gravava alguns solos, como o de "Nothing Else Matters", o solo de "Whiskey in The Jar", o solo final de "The Outlaw Torn", o segundo de "To Live Is to Die", o segundo de "Orion", o primeiro interlúdio de "Master of Puppets", o primeiro e o segundo solo de "Suicide & Redemption", o segundo de "Welcome Home (Sanitarium)", o primeiro de "The Day That Never Comes", o primeiro de "That Was Just Your Life" e, junto com Kirk Hammett, o solo final de "One". Ele também escreve a maioria das harmonias de guitarra, bem como escreve as letras, melodias vocais e co-arranjar as músicas com Ulrich.
Hetfield se envolveu em muitos incidentes em palco, sendo o mais conhecido o da pirotecnia no Estádio Olímpico de Montreal, em turnê conjunta com o Guns N' Roses, em 8 de agosto de 1992, ele acidentalmente entrou na área destinada a parte das chamas químicas que estavam programadas para incendiar em "Fade to Black". A guitarra o protegeu da força da explosão, entretanto, o fogo envolveu o lado esquerdo de seu corpo, queimando sua mão, seu braço, sobrancelha, rosto e cabelo. Ele sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus, mas voltou aos palcos 17 dias depois, com o guitarrista John Marshall (ex técnico de guitarra de Hammett e membro da banda Metal Church) tocando em seu lugar, durante quatro semanas, até que ele se recuperasse totalmente. John Marshall também substitui James em algumas ocasiões na década de 80, quando o frontman feriu o braço em acidentes de skate. No ano 2000 durante a Summer Sanitarium Tour, James não pode comparecer a 3 shows por causa de um acidente de jet ski, na ocasião ele foi substituído por Kid Rock.
James travou sua maior batalha, nesses últimos anos, contra o seu maior vício: o álcool. Durante a gravação do álbum St. Anger, James entrou num processo de reabilitação. Esse fato e outros problemas encontrados pela banda nos últimos anos pode ser visto mais detalhadamente no DVD Some Kind of Monster.
Hetfield continua com os vocais e guitarra e integra o Metallica com Lars Ulrich na batteria, Kirk Hammett em outra guitarra e Robert Trujillo que assumiu o baixo em 2003.
A pergunta “o que é música” tem sido alvo de discussão há décadas.
Alguns autores defendem que música é a combinação de sons e silêncios de uma maneira organizada. Um ruído de rádio emite sons, mas não de uma forma organizada, por isso não é classificado como música. Essa definição parece simples e completa, mas definir música não é algo tão óbvio assim. Podemos classificar um alarme de carro como música? Ele emite sons e silêncios de uma maneira organizada, mas garanto que a maioria das pessoas não chamaria esse som de música.
A música é uma forma de arte que se constitui na combinação de vários sons e ritmos, seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. De uma maneira mais didática e abrangente, a música é composta por melodia, harmonia e ritmo.
é considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicas próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que inclua todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples.
A música também pode ser definida como uma forma de linguagem que se utiliza da voz, instrumentos musicais e outros artifícios, para expressar algo a alguém.
De uma maneira mais didática e abrangente, a música é composta por MELODIA, HARMONIA e RITMO.
A MELODIA é a voz principal do som, é aquilo que pode ser cantado. É a voz principal que dá sentido a uma composição e encontra apoio musical na harmonia e no ritmo.
A HARMONIA é uma sobreposição de notas que servem de base para a melodia. Por exemplo, uma pessoa tocando violão e cantando está fazendo harmonia com os acordes no violão e melodia com a voz. Cada acorde é uma sobreposição de várias notas, como veremos adiante em outros tópicos. Por isso que os acordes fazem parte da harmonia.
Vale a pena destacar que a melodia não necessariamente é composta por uma única voz; é possível também que ela tenha duas ou mais vozes, apesar de ser manos frequente essa situação.
Para diferenciar melodia de harmonia nesse caso, podemos fazer uma comparação com um navio no oceano. O navio representa a harmonia e as pessoas dentro do navio representam a melodia. Tanto o navio quanto as pessoas estão se mexendo, e as pessoas se mexem dentro do navio enquanto ele trafega pelo oceano. Repare que o navio serve de base, suporte, para as pessoas. Elas têm liberdade para se movimentar apenas dentro do navio. Se uma pessoa pular para fora do navio, será desastroso. Com melodia e harmonia é a mesma coisa.
Ritmo é a marcação do tempo de uma música. Assim como o relógio marca as horas, o ritmo nos diz como acompanhar a música.
É a variação do ritmo em uma música que determina qual é exatamente a classificação em que a música se encaixa, por exemplo: Valsa tem seu ritmo característico que é diferente do Samba que por sua vez se difere do Blues, etc.
Cada um desses três assuntos, MELODIA, HARMONIA e RITMO precisa ser tratado à parte. Um conhecimento aprofundado permite uma manipulação ilimitada de todos os recursos que a música fornece, e é isso o que faz os “sons e silêncios” ficarem tão interessantes para nosso ouvido.