No dia 11 de outubro de 1996 o Brasil parou diante da notícia
sobre a morte de Renato Russo, devido as complicações causadas pelo HIV, Renato
Manfredini Junior faleceu aos 36 anos, faltando apenas 1 dia para aniversário
da fundação da Legião Urbana.
Amigos do cantor afirmam que
ele contraiu a doença após se envolver com um rapaz que conheceu em Nova York, portador da doença, em 1989.
Renato Russo lançou oito álbuns
de estúdio, cinco álbuns ao vivo, alguns lançados postumamente e diversos
contos, três discos solo e cantou ao lado de Hebert Vianna, Adriana Calcanhoto,
Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila pinheiro, Biquíni Cavadão, 14
Bis e Plebe Rude.
A música "Tempo Perdido", da autoria de Renato Russo, foi divulgada em 1986, no disco "Dois", o segundo da banda Legião Urbana. Trata-se de uma reflexão acerca da passagem inevitável do tempo e da condição efêmera da vida. Apesar do título, a mensagem da música é a de que sempre podemos mudar nossas prioridades e nossos modos de viver, de que devemos nos dedicar ao que realmente é importante para nós.
Renato Manfredini Junior era filho do economista Renato Manfredini e da professora de inglês Maria do Carmo Manfredini. Aos seis anos de idade, Renato viveu no Rio de Janeiro junto com sua família. Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa velha, em ruínas..." que inclusive está disponível na integra clicando aqui você irá acessar a pagina chamada PENSADOR e terá acesso ao texto.
A maioria dos fãs de Renato Russo sempre gostam de saber um pouco mais sobre o legendário cantor e compositor, o que, provavelmente, foi saciado no livro chamado O Livro das Listas lançado pela Companhia das Letras e organizado pelos poetas Sofia Mariutti e Tarso de Melo. O lançamento trouxe ao público um pouco do que era o artista, fora e dentro do universo da arte, sem uma preocupação cronológica ou de etiquetas.
— Renato sempre foi interessado em ler de tudo, refletir a respeito e deixar registrado o impacto que aquilo causava nele, para depois usar em uma música ou num desenho. Para ele, sempre foi material de criação, nunca de erudição apenas — conta o organizador.
O exemplo de EDUARDO E MÔNICA é usado por Tarso de Melo, que na letra, abusa de umas das histórias que Renato gostava, e usava como centro para suas músicas. Nesse embalo, Russo faz referências ao cineasta Jean-Luc Godard, os poetas Arthur Rimbaud e Manuel Bandeira, o pintor Vincent Van Gogh, o músico Caetano Veloso e as banda Mutantes e Bauhaus.
— Renato não só organizava sua criação em listas de ‘novas composições’, como também reproduzia a forma das listas em muitas de suas canções. É o que o (crítico literário austríaco) Leo Spitzer chama de ‘enumeração caótica. Podemos ver isso também na música PERFEIÇÃO (“O Descobrimento do Brasil”, 1993), quando ele canta: ‘Vamos celebrar a estupidez do povo/nossa polícia e televisão. — complementa Sofia.
A ideia dos organizadores foi de uma maneira geral, mostrar também como Renato se relacionava com essas listas expostas no livro, e para dar ênfase a personalidade e escolhas do artista, foi introduzido entrevistas que Renato cedeu e explicações sobre figuras históricas citadas frequentemente.
— Não comentamos todos os listados, porque seria impossível. Ao mesmo tempo, não dá para deixar de falar de Bob Dylan, de Fernando Pessoa e de Rolling Stones, que tiveram uma associação muito forte com a obra do Renato. Quem sabe um outro jovem que esteja entrando no universo das artes agora não se encante com essas mesmas descobertas? — explicou Melo.
O livro mostra claramente que Renato não se preocupou em escrever somente sobre coisas cultas, culturais ou de cunho intelectual. Listas que o ajudavam a se manter organizado no dia-dia, como no caso de compras, contas para pagar, entre outros, faze parte de suas anotações.
— Fiquei bem impressionada com as listas de ‘things to do’ (coisas a fazer), que muitas vezes se mantinham de um dia para o outro e o outro, mostrando que o Renato também sabia procrastinar como nós, humanos! Ele era extremamente metódico e produtivo, mas também procrastinava — comentou Sofia.
Em 1967 Renato se mudou para Nova York, seu pai era funcionário do Banco do Brasil, que fora transferido para a agencia do banco em Forest Hills, no distrito do Queens. O contato direto com a cultura norte-americana possibilitou à Renato, mais tarde, se tornar um professor de inglês renomado.
— Renato sempre foi interessado em ler de tudo, refletir a respeito e deixar registrado o impacto que aquilo causava nele, para depois usar em uma música ou num desenho. Para ele, sempre foi material de criação, nunca de erudição apenas — conta o organizador.
Esse vídeo foi publicado em 7 de abril de 2009 por uma fã, Valki Albino.
Giz é aquela música que nos faz lembrar de tudo e de todos que deixamos, é aquela que nos lembra, que nos deixa felizes, que nos mostra a simplicidade de uma infância, que pode se encaixar à nossa. Essa é uma das músicas que Renato Russo mais gostava de cantar.
O exemplo de EDUARDO E MÔNICA é usado por Tarso de Melo, que na letra, abusa de umas das histórias que Renato gostava, e usava como centro para suas músicas. Nesse embalo, Russo faz referências ao cineasta Jean-Luc Godard, os poetas Arthur Rimbaud e Manuel Bandeira, o pintor Vincent Van Gogh, o músico Caetano Veloso e as banda Mutantes e Bauhaus.
"Angra dos Reis" é uma das músicas do terceiro disco da Legião Urbana (Faixa oito), de 78 à 87.
Como o álbum, Que Pais É Esse, a música traz muita crítica à situação existente na época, crítica essa, feita por Renato Russo ao Governo com a construção das usinas nucleares em Angra dos Reis. A música retrata muito a opinião do compositor.
— Renato não só organizava sua criação em listas de ‘novas composições’, como também reproduzia a forma das listas em muitas de suas canções. É o que o (crítico literário austríaco) Leo Spitzer chama de ‘enumeração caótica. Podemos ver isso também na música PERFEIÇÃO (“O Descobrimento do Brasil”, 1993), quando ele canta: ‘Vamos celebrar a estupidez do povo/nossa polícia e televisão. — complementa Sofia.
Ainda é Cedo, retrata a história de um relacionamento jovem e imaturo.
É uma letra muito simples de ser analisada, uma vez que é a única construída em cima de um diálogo imaginado por Renato Russo, é o homem, a primeira pessoa, e uma mulher, a terceira pessoa.
Foi composta por Renato Russo, Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Ico Ouro-Preto, é a quarta canção do álbum Legião Urbana lançado em 1985.
A ideia dos organizadores foi de uma maneira geral, mostrar também como Renato se relacionava com essas listas expostas no livro, e para dar ênfase a personalidade e escolhas do artista, foi introduzido entrevistas que Renato cedeu e explicações sobre figuras históricas citadas frequentemente.
Lançada em 1985, "Será" é o hino de uma religião de fãs que se esgoelavam para cantar.
Sendo uma das músicas que mais puxou a vendagem de discos, "Será" é uma letra muito simples comparada às outras de rebeldia que Renato Russo viria à escrever. "Será é imbatível. Acho que tudo o que a gente vai falar na vida está naquela música" - Renato Russo, 1988.
— Não comentamos todos os listados, porque seria impossível. Ao mesmo tempo, não dá para deixar de falar de Bob Dylan, de Fernando Pessoa e de Rolling Stones, que tiveram uma associação muito forte com a obra do Renato. Quem sabe um outro jovem que esteja entrando no universo das artes agora não se encante com essas mesmas descobertas? — explicou Melo.
Uma das mais poéticas, de estrutura simples, ritmo e letra alegre, "Quase Sem Querer" nos dá noções perfeitas de um amor e dúvidas adolescentes, de uma frequência de conflitos internos.
Vindo do segundo álbum da Legião Urbana, "Quase Sem Querer" traria consigo um sucesso enorme e uma responsabilidade imensa de competir como uma das "letras que se destacam mais" em um álbum que traria Eduardo e Mônica, Índios, Metrópole, Andrea Doria e Daniel Na Cova dos Leões, dentre outras letras não citadas.
O livro mostra claramente que Renato não se preocupou em escrever somente sobre coisas cultas, culturais ou de cunho intelectual. Listas que o ajudavam a se manter organizado no dia-dia, como no caso de compras, contas para pagar, entre outros, faze parte de suas anotações.
Apresentada como uma letra de Renato Russo, sendo a oitava faixa de "O Descobrimento do Brasil", a letra de "Vamos Fazer Um Filme", é muito curiosa por se tratar de temas tão específicos e tão bem escritos em uma forma muito mais do que simples por Renato.
"Vamos fazer um filme", entra no mesmo sentido de "quero escrever um livro sobre..." quando você se depara com alguma situação interessante e pensa em como seria interessante se mais pessoas pudessem compartilhar os sentimentos de forma passiva, daquilo que você sentiu. Portanto, fazer um filme, neste momento, seria para mostrar a interessante história de uma turma, de um relacionamento, de um círculo de amizades e de um tempo "que não volta mais.
— Fiquei bem impressionada com as listas de ‘things to do’ (coisas a fazer), que muitas vezes se mantinham de um dia para o outro e o outro, mostrando que o Renato também sabia procrastinar como nós, humanos! Ele era extremamente metódico e produtivo, mas também procrastinava — comentou Sofia.
O Teatro dos Vampiros (ou só apenas Teatro dos Vampiros), é apresentada no quinto álbum da Legião Urbana, V, em 1991. É uma letra um pouco simples, muito simbólica e humana.
Renato Russo registrou diversas vezes a informação de que a letra era uma critica sobre a TV, Marcelo Bonfá fez a música e Renato Russo a letra.
Em 1967 Renato se mudou para Nova York, seu pai era funcionário do Banco do Brasil, que fora transferido para a agencia do banco em Forest Hills, no distrito do Queens. O contato direto com a cultura norte-americana possibilitou à Renato, mais tarde, se tornar um professor de inglês renomado.
Em 1969, a família volta para o
Brasil, indo Renato morar na casa de seu tio Sávio na Ilha do Governador, Rio
de Janeiro.
Perfeição foi a música de trabalho do álbum O DESCOBRIMENTO DO BRASIL, foi o sexto álbum da Legião Urbana, lançado em 1993 pela gravadora EMI. No Brasil foram vendidas mais de 950 mil cópias, o sétimo álbum mais vendido da banda e premiado como Disco de Platina Tríplo pela ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos).
Aos 13 anos a família
Manfredini trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul.
Em 1975 Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de
sua vida quando fora diagnosticado como portador de epifisiólise, uma doença
óssea. Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para a
implantação de três pinos de platina na bacia. Renato sofreu durante a
enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos, e
permanecendo ao todo cerca de um ano e meio em recuperação. Durante o período
de tratamento, Renato teria se dedicado quase que integralmente a ouvir música,
iniciando sua extensa coleção de discos dos mais variados estilos musicais.
Eduardo e Mônica foi lançada em 1996 no álbum Dois e foi editado como segundo single do álbum no mesmo ano.
A canção, talvez uma das mais famosas da banda, narra, de forma linear, em quatro minutos, a história de amor de duas pessoas muito diferentes entre si.
O clipe foi uma campanha da Vivo para o dia dos namorados de 2011, ano de comemoração de 25 anos do lançamento da canção.
Além da música Renato se preparou para continuar os estudos, e foi
o que aconteceu, com a cura da epifisiólise, Renato passou no vestibular para
jornalismo no Centro de Ensino Universitário de Brasília (CEUB), após ser
reprovado no vestibular da Universidade de Brasília (UnB).
Oitava faixa do álbum V da Legião Urbana, lançado em 1991 Renato narra situações do cotidiano.
Aos 18 anos Renato revelou a sua mãe ser bissexual.
O único filho que Renato deixou, dizia ser fruto do relacionamento
que o cantor teve com uma fã, Raphaela Bueno, porém depois da morte de Renato
Russo especulou-se que a criança teria sido adotada por Renato e criado pela
avó materna, mas essa história nunca foi confirmada. Em 2004 houve um processo
judicial movido por sua mãe, mas a família de Renato conseguiu manter a guarda
do garoto até sua maioridade civil.
Lançada em 1986, lançada nos álbuns Dois e Música Para Acampamento, considerado o terceiro single promocional do álbum Dois em dezembro do mesmo ano. O Título original inclui aspas. Segundo Renato Russo, as aspas são para denotar que o título refere-se não aos primeiros habitantes do Brasil, mas à inocência ou ingenuidade imbuída no povo brasileiro desde os primórdios, sendo sempre ludibriado por seus governantes. A música suplica por um mundo diferente, com pessoas menos egoístas.
Entre 1978 e 1981, Renato Russo foi professor de língua e
literatura inglesa na Cultura Inglesa. Era um professor muito procurado pelos
pais de alunos, que pediam que seus filhos fossem matriculados para as suas
aulas, porém foi demitido após alguns atritos entre ele e a direção. Na mesma
época trabalhou como repórter em um programa de rádio que defendia os direitos
dos consumidores, o Jornal da Feira, produzido pelo Ministério da Agricultura.
Renato ainda trabalhou na apresentação de um programa de rádio sobre os Beatles,
numa FM de Brasília em 1983.
Lançada em 1989 Há Tempos é a primeira música do quarto álbum da Legião Urbana intitulado As Quatro Estações.
foram mais de 2,6 milhões de cópias, sendo o disco mais vendido da banda.
Mesmo com dois empregos era muito difícil, naquela época,
conseguir instrumentos musicais. Renato Russo afirmou, na entrevista feita pela
MTV em maio de 1994, que ganhou o primeiro baixo de seu pai.
Renato conheceu Fê Lemos numa festa em 1978 e tinham em comum
gosto pelo punk rock inglês e americano. Como eram raros punks em Brasília,
ficaram amigos e começaram uma banda, com André Pretorius, filho de um
embaixador da África do sul, na guitarra, Renato Russo no baixo e Fê na
bateria, assim formou-se o Aborto Elétrico.
Primeira formação do Aborto Elétrico, na foto Renato Russo, Fê Lemos e Flávio Lemos.
Depois de realizarem seu primeiro
show instrumental e começarem um movimento punk em Brasília através da Turma da
Colina (apelido dados aos jovens filhos de professores e funcionários da UnB,
que residiam na Colina, conjunto de quatro edifícios projetados pelo arquiteto
João Figueiras Lima, destinados exclusivamente a esses funcionários), onde
punks se reuniam em points pra tomar vinho barato, tocar música e cheirar
benzina, Petrorius completa 18 anos e no final de 1979 e tem que voltar pra
servir o exército na África do Sul. Renato passou para a guitarra e começou a
cantar e ensinou baixo para o irmão de Fê, Flávio Lemos, que assumiu o cargo de
baixista na banda. Petrorius voltou a tocar com a banda no final do ano de
1980, quando estava de férias, e Renato assumiu só os vocais. Quando voltou
para a África, Petrorius foi substituído por Ico Ouro-Preto, irmão de Dinho
Ouro-Preto. A partir dessa fase, em 1981, a banda melhorou, começando a fazer
shows mais profissionais. Além disso, músicas como Tédio (Com um T bem grande pra
você), Que País É Esse? , Veraneio Vascaína evoluíram para temas como Fátima,
Música Urbana ou Ficção Cientifica.
Que País É Esse foi a primeira música do álbum de mesmo título lançado no fim de novembro de 1987 (Eu tinha só cinco anos, sou velho né?), mas a gravação foi em outubro do mesmo ano. Foi o terceiro álbum mais vendido e premiado com Disco de Diamante pela ABPD.
Renato Russo saiu do Aborto Elétrico, mesmo ganhando fama no cenário
punk de Brasília, por ter se desentendido com Fê Lemos, segundo Renato, Fê
Lemos começou a discordar das ações de Renato Russo, incluindo a reprovação da música
Química.
Essa versão de Química foi vendida em fita cassete do álbum Dois e foi apresentada como faixa bônus.
A música foi lançada em 1987 no álbum Que País É Esse, é a quinta música do álbum.
Renato continuou como O Trovador Solitário, o qual cantava e
tocava um violão de 12 cordas sozinho, mas depois formou uma banda com Marcelo
Bonfá na bateria, que mais tarde, com Dado Vila-Lobos e Renato Rocha, formaram
a Legião Urbana.
A Legião Urbana foi fundada em agosto de 1982 e a primeira
apresentação da Legião aconteceu em 5 de setembro do mesmo ano na cidade de
Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque, que contou com autras oito
atrações, entre elas a Plebe Rude. Esse foi o único concerto em que a banda
apareceu com a formação de Renato Russo como vocalista e baixista, Marcelo
Bonfá na bateria, Paulo Paulista nos teclados e Eduardo Paraná, hoje conhecido
como Kadu Lambach, na guitarra.
O lançamento do álbum Acústico MTV foi em 27 de outubro de 1999, mas foi gravado em 28 de janeiro de 1992 na boate Hippodromo em São Paulo.
A canção foi composta em 1979, época em que o Renato Russo seguiu sustentando o nome de Trovador Solitário.
O próximo guitarrista seria Ico Ouro-Preto, irmão de Dinho
Ouro-Preto, mas foi logo substituído por Dado Vila-Lobos, que assumiu a
guitarra da Legião em março de 1983.
Em 23 de julho de 1985 a Legião fez no Circo Voador, Rio de Janeiro, um concerto que mudou história da banda. Após a apresentação, eles foram convidados para gravar uma fita demo com a EMI. No ano seguinte, por indicação de Marcelo Bonfá, entra o baixista Renato Rocha e começa então a gravação do primeiro disco.
Conhecida do grande público na voz da cantora Cássia Eller, essa música é mais do que uma canção de amor, é uma balada e, como tal, envolve uma história. É a décima primeira faixa do álbum de estreia da Legião Urbana, cujo os desenhos do encarte foram feitos pelo baterista Marcelo Bonfá.
Em 23 de julho de 1985 a Legião fez no Circo Voador, Rio de Janeiro, um concerto que mudou história da banda. Após a apresentação, eles foram convidados para gravar uma fita demo com a EMI. No ano seguinte, por indicação de Marcelo Bonfá, entra o baixista Renato Rocha e começa então a gravação do primeiro disco.
O baixista Renato Rocha tocou com o trio nos três primeiros álbuns e chegou a gravar o baixo de algumas faixas do quarto álbum, porém deixou o grupo devido a desentendimentos com os outros membros. As linhas de baixo originalmente gravadas por Rocha foram regravadas por Dado e Renato, que se revezaram nos baixos e guitarras. Músicas muito conhecidas, como "Pais e Filhos" e "Monte Castelo" fizeram parte deste álbum.
O vídeo clipe foi produzido pelos alunos do curso de produção audiovisual da universidade Estácio de Sá campus Tom Jobim-Rio de Janeiro em 2013.
Baader Meinhof Blues foi lançada em 1985, em dois de janeiro no álbum de estreia que foi intitulado com o mesmo nome da banda.
Em 2002 Baader Meinhof Blues foi regravada pela banda Charlie Brown Jr.
Renato quase morreu de overdose três vezes: duas vezes no Rio de Janeiro e uma vez em Brasília. Esta última, o cantor considerou a pior de todas: estava com um parente e foi parar no hospital em estado grave após três dias de uso contínuo de cocaína sem se alimentar. Foi quando abandonou a cocaína, mas se concentrou no álcool.
Renato Russo passou 29 dias internado na clínica Vila Serena, no Rio, entre abril e maio de 1993. O cantor buscava tratar o vício tanto em drogas como cocaína e heroína quanto no álcool. Nesse período, o cantor registrava o dia a dia e escrevia sobre a vida – os rabiscos viraram um livro chamado “Só por hoje e para sempre – Diário do recomeço”. O livro é encontrado a venda na internet e trás muito do intimo do poeta. Mas se preferir clique aqui e veja um trecho do livro em PDF.
A história de Renato Russo e suas músicas inspiraram, pelo menos, três filmes e cinco peças de teatro. O filme “Somos Tão Jovens” é uma obra biográfica, enquanto “Faroeste Caboclo” e “Pais e Filhos” usam as canções homônimas como ponto de partida. No teatro, “O Santo Cristo”, “Aonde Está Você Agora”, “Um Certo Faroeste Caboclo”, “R-Evolução Urbana – A Lenda do Rock” e “Renato Russo – A Peça” imortalizam o legado de Renato nos palcos.
A última apresentação da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânico Abbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1995". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músico Herbert Vianna. A Tempestade ou O Livro dos Dias, lançado em 20 de setembro de 1996, foi o último da banda com o Renato Russo vivo. Além disso, o álbum possui densas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'avventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado". As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, amor, depressão, homossexualidade, AIDS, intolerância e injustiças, sendo um disco "melodramático" e de alma triste.
Algumas canções do disco sugerem uma despedida antecipada, como diz o trecho "e quando eu for embora, não, não chore por mim", da canção "Música Ambiente". As fotos do encarte foram tiradas próximas à época do lançamento, exceto a de Renato, que foi aproveitada da sessão de fotos do seu álbum solo Equilíbrio Distante de 1995, já que o cantor, um pouco debilitado, se recusou a fotografar para o disco. O álbum A Tempestade foi lançado inicialmente na época como um clássico livrinho com capa de papelão e anos depois relançado como álbum comum (caixa de plástico).
A foto do guitarrista Dado é diferente entre as duas versões. Com exceção de "A Via Láctea", as demais faixas do álbum possuem apenas a voz guia de Renato, que não quis gravar as vozes definitivas. Também não foram incluídas as frases "Urbana Legio Omnia Vincit" e "Ouça no Volume Máximo", presentes nos discos do grupo. Em seu lugar, uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma República Federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus".
O fim oficial da banda aconteceu em 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do mentor, líder e fundador da banda. Renato Russo faleceu 21 dias após o lançamento de A Tempestade, no dia 11 de outubro de 1996. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá seguiram suas carreiras e lançaram discos solo nos anos seguintes.
Mesmo após a morte, em 11 de outubro de 1996, Renato Russo voltou a subir no palco sob forma de holograma. Em 2013, um grande show em tributo ao cantor foi feito no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A apresentação, que utilizava tecnologia ainda inédita no Brasil, foi idealizada por Giuliano Manfredini, filho do cantor.
Gravação da apresentação ao vivo da divulgação do Disco Dois, no Programa Clip Clip 1986.
Extraído de VHS original gravado na época.
Nessa música, Renato Russo começava a expor em sua arte a sua própria homossexualidade, mesmo que de forma muito discreta.
Renato Russo passou 29 dias internado na clínica Vila Serena, no Rio, entre abril e maio de 1993. O cantor buscava tratar o vício tanto em drogas como cocaína e heroína quanto no álcool. Nesse período, o cantor registrava o dia a dia e escrevia sobre a vida – os rabiscos viraram um livro chamado “Só por hoje e para sempre – Diário do recomeço”. O livro é encontrado a venda na internet e trás muito do intimo do poeta. Mas se preferir clique aqui e veja um trecho do livro em PDF.
Música lançada em 1984 e possui como tema a ironização da representação que a sociedade da época tinha da juventude.
Dado Villa-Lobos e Renato Russo percebem essa imagem construída sobre a geração a qual pertencem e não se identificam com ela. O discurso que proferem se dirige para essa mesma sociedade. O fato de usarem a terceira pessoa do plural também denota a coletividade do discurso, ou seja, estão falando por todos os jovens que também não se identificam com a imagem dominante.
A história de Renato Russo e suas músicas inspiraram, pelo menos, três filmes e cinco peças de teatro. O filme “Somos Tão Jovens” é uma obra biográfica, enquanto “Faroeste Caboclo” e “Pais e Filhos” usam as canções homônimas como ponto de partida. No teatro, “O Santo Cristo”, “Aonde Está Você Agora”, “Um Certo Faroeste Caboclo”, “R-Evolução Urbana – A Lenda do Rock” e “Renato Russo – A Peça” imortalizam o legado de Renato nos palcos.
Clipe da música feita para o Fantástico, provavelmente em 1985, com alguns pequenos comentários da banda. É a faixa de número 9 do álbum Legião Urbana gravado entre outubro e dezembro de 1984, por Mayrton Bahia como disco de vinil.
A última apresentação da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânico Abbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1995". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músico Herbert Vianna. A Tempestade ou O Livro dos Dias, lançado em 20 de setembro de 1996, foi o último da banda com o Renato Russo vivo. Além disso, o álbum possui densas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'avventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado". As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, amor, depressão, homossexualidade, AIDS, intolerância e injustiças, sendo um disco "melodramático" e de alma triste.
Renato Russo fez a música especialmente para Cassia Eller, que estava grávida de seu filho com o baixista Tavinho Filho (que morreu meses antes do nascimento do filho), que regravou a música que fez muito sucesso com sua voz. A música fala da maternidade, do amor materno, dos sentimentos.
Algumas canções do disco sugerem uma despedida antecipada, como diz o trecho "e quando eu for embora, não, não chore por mim", da canção "Música Ambiente". As fotos do encarte foram tiradas próximas à época do lançamento, exceto a de Renato, que foi aproveitada da sessão de fotos do seu álbum solo Equilíbrio Distante de 1995, já que o cantor, um pouco debilitado, se recusou a fotografar para o disco. O álbum A Tempestade foi lançado inicialmente na época como um clássico livrinho com capa de papelão e anos depois relançado como álbum comum (caixa de plástico).
O vídeo clipe foi criado por um fã Rodrigo Rocha @rrodrigorg.
Pais e Filhos saiu no quarto álbum da Legião Urbana, As Quatro Estações, lançado em 1989.
A foto do guitarrista Dado é diferente entre as duas versões. Com exceção de "A Via Láctea", as demais faixas do álbum possuem apenas a voz guia de Renato, que não quis gravar as vozes definitivas. Também não foram incluídas as frases "Urbana Legio Omnia Vincit" e "Ouça no Volume Máximo", presentes nos discos do grupo. Em seu lugar, uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma República Federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus".
Lançada em 1991 é a sétima faixa do álbum V, Renato Russo compôs a letra em um momento de sofrimento dado à morte de um namorado com quem ficou um bom tempo.
O fim oficial da banda aconteceu em 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do mentor, líder e fundador da banda. Renato Russo faleceu 21 dias após o lançamento de A Tempestade, no dia 11 de outubro de 1996. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá seguiram suas carreiras e lançaram discos solo nos anos seguintes.
A letra de L'Avventura nos passa a esperança de crer, e nos traz muitas mensagens de otimismo, muito poética, e muito verdadeira. É sem dúvida, um dos grandes trabalhos de Renato Russo. Lançada no sétimo álbum de estúdio em 20 de setembro de 1996. Foi o último disco lançado pela Legião Urbana com Renato Russo ainda vivo.
Mesmo após a morte, em 11 de outubro de 1996, Renato Russo voltou a subir no palco sob forma de holograma. Em 2013, um grande show em tributo ao cantor foi feito no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A apresentação, que utilizava tecnologia ainda inédita no Brasil, foi idealizada por Giuliano Manfredini, filho do cantor.
Mais Uma Vez foi composta por Renato Russo e Flávio Venturini em 1986 e foi lançada como o primeiro single do álbum SETE da banda 14 Bis.
Quando teve seu lançamento original, fez pouco sucesso. Porém, relançada apenas na voz de Renato Russo, em 2003, como primeiro single do álbum Presente, foi m grande hit no Brasil, sendo a mais bem sucedida canção de Renato Russo em carreira solo.